Valorização salarial é possível!
A luta por melhores salários e condições de trabalho é a essência que move os sindicatos. O SIMUSAR não tem medido esforços para fechar negociações que favoreçam a categoria e, sempre que acordos ou legislação é desrespeitada, vamos à Justiça garantir os direitos dos trabalhadores públicos.
Ao longo dos últimos anos conseguimos significativos avanços:
1 – Garantimos reposição inflacionária integral no mês de janeiro;
2 – Garantimos aumento real no vale-alimentação;
3 – Negociamos índices compatíveis com a realidade do servidor com a Unimed;
4 – Obtivemos, via judicial, o pagamento da insalubridade as Agentes de Saúde;
5 – Garantimos 1% de ganho real nos anos de 2022 e 2023;
Ainda assim a muito por avançar.
É impreterível a necessidade de equiparação do básico do nível 2 ao salário mínimo nacional e o pagamento do piso do magistério, não podemos de maneira nenhuma a aceitar tamanha disparidade entre a condição financeira do município e a condição financeira dos servidores. Tal discrepância destoa do discurso de responsabilidade da administração e compromete o bom desenvolvimento da atividade pública municipal.
A arrecadação do Município vem aumentando gradativamente ao longo dos anos, enquanto os salários estão sofrendo defasagens prejudiciais aos servidores.
Veja a tabela com dados do TCE (Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul)
Santa Rosa compromete 41,65% da sua receita corrente líquida com gastos com servidores, lembrando que nesse percentual está incluso o déficit atuarial.
Para o Nível 2 chegar no salário mínimo deverá haver uma reposição de, aproximadamente, 8% para todo o quadro de servidores, dessa forma, se comprometeria apenas 44% da RCL.
Os professores estão com uma defasagem em ralação ao Piso da Categoria em mais de 22%. Se a correção sugerida no item anterior fosse aplicada, restariam 14% para ser corrigido, chegando próximo dos 46% da RCL comprometida com gastos salariais, ainda bem longe dos 54% permitidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Prefeito não paga por que não quer!
Dinheiro e margens seguras existem, basta a vontade política para tratar os servidores com o respeito que merecem.